quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lula é eleito o líder mais influente mundo pela revista americana Time

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela revista norte-americana Time o líder mais influente do mundo, figurando no topo da lista anual da publicação, divulgada nesta quinta-feira (29), que traz os nomes das cem pessoas que mais se destacaram globalmente.

No artigo de abertura da lista, o cineasta Michael Moore - convidado para escrever o perfil do presidente -, lembrou a eleição de 2002, na qual Lula foi eleito pela primeira vez, e o “nervosismo” com que o Brasil aguardava a gestão do primeiro operário e sindicalista a assumir o governo.

A revista, que classificou o presidente brasileiro como um "genuíno filho da América Latina", destacou ainda o passado de Lula como sindicalista que, enfatiza a Time, chegou a ser preso por liderar um protesto.

Ao relatar projetos sociais idealizados pela gestão de Lula, como o programa Fome Zero, o cineasta afirma que os americanos têm uma "lição" para aprender com os brasileiros: segundo a publicação, enquanto o Brasil tenta chegar à condição de país de Primeiro Mundo, cada vez mais os Estados Unidos se parecem com um país de Terceiro.

Segundo a Time, Lula busca para o país o que os Estados Unidos chamavam de "O Sonho Americano"- uma das razões pela qual ele é tão popular.

Moore, que não esconde a admiração pelo presidente do Brasil, conclui o artigo destacando outra "lição" que, segundo ele, o resto do mundo deve aprender com Lula: "deixe as pessoas ter bom tratamento de saúde, e eles vão causar muito menos trabalho para vocês".

A publicação, que apresenta personalidades de diversas áreas de atuação, apresenta outros 24 políticos mundiais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama – em quarto lugar na lista de líderes -; a ex-candidata à vice-Presidência Sarah Palim; entre outros. Além dos cem mais influentes, a Time apresenta ainda as pessoas com mais destaque nas redes sociais, como o ator Ashton Kutcher e o estilista Marc Jacobs. (R7)

Valverde critica o caos na saúde em Rondônia e diz que falta compromisso da administração estadual

Para Valverde, é preciso considerar a Saúde não apenas prioridade, mas estruturá-la sob a orientação e o olhar atento de especialistas da área, para evitar situações como a do Hospital Cosme e Damião e da Policlínica Osvaldo Cruz.

Foi necessário o afastamento do ex-governador Ivo Cassol para que vários segmentos percebessem que, afinal de contas, a Saúde também não foi tratada como prioridade nos quase oito anos de um governo que tem preferido transferir responsabilidades, de forma simplista e simplória, ao invés de assumir e reparar erros de conseqüências imprevisíveis.

O caos nos hospitais públicos de Rondônia é uma das conseqüências da falta de planejamento e de responsabilidade com a saúde. Depois da interdição ética da Policlínica Oswaldo Cruz por falta de condições de funcionamento, nesta semana veio à tona a verdadeira situação do Hospital Infantil Cosme e Damião, onde crianças ficam no chão frio, internadas ou à espera de atendimento, à mercê da falta de condições, falta de pessoal, revelando o retrato do descaso.

Em entrevista aos meios de comunicação a diretora do hospital estadual deixou escapar que há quase oito anos aquela unidade não recebe os investimentos de que precisa para atender à demanda, e diz-se “angustiada” com a situação. Já o Ministério Público vê “caos completo”.

O deputado federal Eduardo Valverde, pré-candidato do PT ao governo de Rondônia, só vê uma saída para o setor que, a exemplo da Educação, “não tem recebido o cuidado necessário”.

Para Valverde, é preciso considerar a Saúde não apenas prioridade, mas estruturá-la sob a orientação e o olhar atento de especialistas da área, para evitar situações como a do Hospital Cosme e Damião e da Policlínica Osvaldo Cruz.

“Além de simplismo, tentar culpar a Prefeitura de Porto Velho e clima pelo caos na Saúde do Estado, é passar recibo de incompetência”, avalia Valverde.

Para o pré-candidato a governador pelo PT, a forma correta de melhorar a Saúde e outros setores da administração pública, levando sempre em conta o bem-estar da população, “é tentar conseguir recursos na fonte certa”.

No caso da conclusão do Hospital Regional de Cacoal, por exemplo, cujas obras empacavam havia 18 anos, só foi possível a conclusão graças à concessão da Prefeitura da Capital de contrapartidas das usinas do Madeira. A verba utilizada na conclusão da obra foi liberada para a construção de um hospital em Porto Velho, mas foi remanejada para Cacoal. Ainda assim o governo não colocou o Hospital Regional para funcionar.

“Lula tem nos ajudado muito, e contamos com a parceria da companheira Dilma Rousseff para a realização das obras necessárias”, concluiu Valverde. (Assessoria)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Anselmo vê fortalecimento na pretensão de Valverde

O deputado federal Anselmo de Jesus (PT) esteve na Capital cumprindo uma agenda de visitas em entidades governamentais, acompanhado do ex-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro) Lazaro Dobre, conhecido como Lazinho, pretenso candidato a uma vaga na Assembléia Legislativa. Regularização fundiária, transposição e moto taxi foram motivos de
conversas setorizadas.

O parlamentar petista visitou alguns órgão como Incra, Ibama e Prefeitura, que deveriam ter participado de uma audiência pública realizada pela Assembléia Legislativa em União Bandeirantes,onde se discutiu regularização fundiária. Segundo ele o evento surgiu a partir de um pedido da comunidade, que solicitou alteração no zoneamento sócio econômico do Estado com vistas na viabilização da regularização, mas que não fora conveniente por causa da ausência de órgãos como Ministério Público Federal (MPF) e Estadual (MPE), INCRA, Prefeitura de Porto Velho e Ibama.
“Como deputado federal que acompanha a realidade do campo, achei estranho a ausência das entidades proponentes e dos réus” – justificou o deputado dizendo que ia buscar em cada órgão se houve oficialização de convite para audiência e depois tomaria providência pela legalidade da audiência.

Em Porto Velho o deputado petista participou de reunião sobre a transposição com a comissão intersindical, onde estiveram presentes outros parlamentares, na Assembléia Legislativa de Rondônia.

Segundo ele a minuta da proposta envolve várias categorias e é preciso no momento unificar o discurso para que não haja prejuízos, pois “as divergências e noticias equivocas tem complicado o andamento do processo em Brasília” – sinalizou. O deputado defende a proposta dos senadores Valdir Raupp e Fátima que querem incluir os servidores de Rondônia na propositura do Senador Romero Jucá (PMDB – RR).

Anselmo de Jesus também esteve articulando com a Cooperativa de Trabalho Múltiplo de Rondônia (Cootraron) e o Banco do Brasil (BB) o financiamento para construção de pequenas barragens pelo Estado para captação de água e beneficio do pequeno agricultor. Também esteve num encontro com mototaxistas onde ouviu as reivindicações e se propôs a intermediar a situação junto à prefeitura da Capital, administrada pelo petista Roberto Sobrinho. “A primeira proposta de regulamentação no Estado foi de minha autoria em 2003, foram seis audiências públicas em todo o Brasil, sendo uma em Rondônia” – lembrou.

Código

Uma questão nacional, na qual o deputado federal esta empenhado é a reformulação do Novo Código Ambiental. Ele participou de 60 audiências públicas e agora esta em fazer de fechamento do relatório,com a participação de professores universitários na sistematização do material levantado e que culminará com um documento propondo alterações.

“A mudança do código é complexa, o que levaria mais de 10 anos de trabalho, pois o código tem 17 mil anexos e é fruto de um trabalho governamental e não legislativo elaborado desde em 1.965” – justificou ressaltando que é preciso a mudança, pois há muita situação ilegal, mas o momento não é oportuno. “Defendo uma proposta simples por conta da necessidade, portanto o mais coerente seria trabalhar em três pontos: o desmate zero, a recuperação das águas e matas ciliares, e uma política pública ambiental definida para preservação” – disse.

Eleições 2010

O deputado federal tem base eleitoral na região de Ariquemes à Pimenta Bueno, incluindo Machadinho do Oeste, e alcançou espaço no cenário político do Estado defendendo o trabalhador do campo. Ele analisa resultados positivos para o partido nas eleições 2010.

Anselmo de Jesus pretende disputar a reeleição e vê na pré-candidatura de Eduardo Valverde ao governo do Estado o fortalecimento do seu poder de voto no interior do Estado. Também conjectura que além dos votos que vem do campo, hoje conseguiu um espaço no meio urbano após sua atuação

Na região do deputado de Ji Paraná a não postulação por parte de lideranças da região como Assis Canuto e José de Abreu, abre mais espaço para conquista de votos.

Quanto a pré-candidatura ao governo de Eduardo Valverde, ele diz que o PDT pode fazer muita diferença nas eleições se aliado ao PT. Ele construiu a hipótese de que se os pedetistas compuserem com Eduardo Valverde, as eleições convergirão para o segundo turno e assim o PT terá a tão propagada aliança com o PMDB.

O detalhe da composição postulada por Anselmo é que a vaga de vice na chapa de Eduardo Valverde seria a empresária Ana Maria Gurgacz, mulher do Senador e presidente estadual do PDT Acir Gurgacz. Nome apoiado também pela Senadora Fátima Cleide. (Diário da Amazônia)

domingo, 25 de abril de 2010

Superintende recebe representantes do MST

O superintendente Carlino Lima, recebeu na sede do Incra em Porto Velho, representantes do Movimento Sem Terra de Rondônia. Durante a audiência, realizada no dia 23 de abril, foram discutidas as reivindicações do movimento, de disponibilizar mais terra para assentamentos e compensação ambientais aos assentados, entre outras.

Segundo Lima, o Incra assumiu que irá fazer vistorias, avaliar e liberar créditos para investimentos produtivos e para habitação, assim como priorizar algumas áreas para instalação de novos assentamentos.

Para o superintendente, os movimentos sociais cumprem um papel importante na sociedade. Por isso, para o governo federal não há problema em dialogar com entidades como o MST. “Estamos abertos para discussões desde que elas sejam de interesses de um segmento da sociedade”, ressaltou.