quinta-feira, 9 de julho de 2009

Arco Verde chega a Ulianópolis, Pimenta Bueno e Nova Ubiratã

A caravana do Mutirão Arco Verde Terra Legal inicia nesta sexta-feira (10) a quarta etapa de atendimentos na região do Arco Verde. As ações serão realizadas, até este sábado (11), em Pimenta Bueno (RO), Nova Ubiratã (MT) e Ulianópolis (PA), onde serão iniciados também os trabalhos de cadastramento do Terra Legal, programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em parceria com estados e municípios, para regularizar posses de até 15 módulos fiscais localizadas em áreas não destinadas da União.

O Mutirão Arco Verde Terra Legal é coordenado pela Casa Civil e pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA). A ação, que será desenvolvida até outubro nos 43 municípios onde são registrados os maiores índices de desmatamento na Amazônia Legal, promove ações como capacitação, emissão de documentos, entrega de bibliotecas, patrulhas agrícolas e acesso a benefícios previdenciários, além de serviços realizados pelos estados e municípios.

Em Nova Ubiratã (MT), o atendimento ao público será realizado na quadra da Escola Municipal Tancredo Neves. Em Pimenta Bueno (RO), o Mutirão será no Parque de Exposições do município, às margens da BR-364, e em Ulianópolis (PA), no Centro de Exposições, no bairro Caminho das Árvores. O horário de atendimento é das 9h às 18h.

No Mutirão Arco Verde Terra Legal, o governo federal mobiliza 13 ministérios, autarquias, empresas e bancos públicos. A ação é parte da estratégia de implementação de uma série de políticas e ações públicas coordenadas de estímulo a um modelo de produção sustentável, prevenção e combate ao desmatamento e à grilagem de terras na Amazônia Legal.

Nas três primeiras semanas, as caravanas do Mutirão percorreram Porto Velho, Nova Mamoré e Machadinho d´Oeste, em Rondônia; Marabá, Tailândia e Paragominas, no Pará; e Alta Floresta, Peixoto de Azevedo e Feliz Natal, em Mato Grosso. Nesses municípios foram prestados mais de 56 mil atendimentos e cadastrados mais de 1.400 posseiros pelo Terra Legal. (MDA - foto: Eduardo Aigner)

Linha de Combate à Pobreza Rural é estendida para 21 estados

A linha de Combate à Pobreza Rural (CPR), do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), será ampliada de 14 para 21 estados (veja a relação abaixo), e passará a ser desenvolvida exclusivamente com recursos da União. A ampliação vem acompanhada da retomada das contratações, regulamentada com a assinatura do Decreto nº 6672 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova regulamentação foi adotada devido ao encerramento, em 31 de dezembro de 2008, do Acordo de Empréstimo com o Banco Mundial que previa a utilização de recursos intenacionais para subsidiar essa linha.

“A ampliação e a retomada das contratações permitem a consolidação do Programa como política pública permanente de acesso a terra e de estruturação das unidades produtivas, condição necessária para a inclusão de famílias hoje em situação de pobreza nos processos de desenvolvimento rural sustentável e solidário”, afirma o secretário de Reordenamento Agrário do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SRA/MDA), Adhemar Lopes de Almeida.

Linhas do Programa

O PNCF, desenvolvido pela SRA/MDA, é uma política complementar de reforma agrária que possibilita o acesso a terra por meio de financiamento para aquisição de imóveis rurais. O Programa conta com duas linhas de financiamento: Combate à Pobreza Rural (CPR) e Consolidação da Agricultura Familiar (CAF).

A CPR atende trabalhadores rurais sem-terra, pequenos produtores rurais e proprietários de minifúndios com renda anual de até R$ 9 mil e patrimônio familiar de até R$ 15 mil (sem moradia). Os beneficiados são pessoas em situação de pobreza que vivem em regiões com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e nos Territórios da Cidadania.

As famílias atendidas reembolsam apenas a quantia destinada à compra da terra. Os demais recursos, como os destinados a investimentos para a instalação das famílias e implantação de infraestrutura comunitária e capacitação dos beneficiários, são a fundo perdido. Os interessados em participar do CPR devem se organizar em associações.

Consolidação e sustentabilidade da produção

Desde sua implantação, a linha de crédito CPR atendeu cerca de 40 mil famílias em 14 estados. O investimento de R$ 749 milhões possibilitou a aquisição de 821 mil hectares. “A CPR já transferiu R$ 371 milhões diretamente aos agricultores familiares mais carentes, configurando-se como uma política estruturante do projeto produtivo das famílias, permitindo a sua consolidação e sua sustentabilidade”, explica Almeida.

Desde sua implantação, em 2003, o PNCF beneficiou mais de 73 mil famílias e financiou a aquisição de 1,2 milhão de hectares em todo o País, com investimentos de R$ 1,9 bilhão, provenientes do Fundo de Terras e da Reforma Agrária. O valor máximo do financiamento do PNCF por família é de R$ 40 mil, e as prestações são pagas em até 17 parcelas anuais, com dois anos de carência.

Crédito extra para o Semiárido

No caso dos imóveis localizados no Semiárido, ou em áreas com passivos ambientais, é concedido, além do crédito fundiário, um adicional de R$ 3 mil para investimentos em projetos de cunho ambiental. Os projetos apresentados por associações de jovens, ou de mulheres, ou de negros têm direito a um crédito adicional de R$ 1 mil para desenvolver projetos específicos.

Os interessados em participar do Programa Nacional de Crédito Fundiário devem procurar um Sindicato de Trabalhadores Rurais ou entrar em contato com a Unidade Técnico Estadual. A relação de endereços e outras informações podem ser encontradas no site do Programa (http://www.creditofundiario.org.br/principal/index).

Estados que podem operar a linha de crédito CPR

Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Rio Grande do Sul e Tocantins. (MDA - foto: Tamires Koppo)

Mutirão Arco Verde Terra Legal atende à comunidade de Pimenta Bueno

O Mutirão Arco Verde Terra Legal chega a Pimenta Bueno amanhã, atendendo à comunidade até 12 de julho, no Parque de Exposição do município, de 9 às 18 horas. O mutirão está sendo realizado em todos os 43 municípios que correspondem a mais de 50% do desmatamento na Amazônia Legal. Essa mobilização do Governo Federal, desenvolvida em parceria com estados e municípios, envolve 13 ministérios, autarquias, empresas e bancos públicos.

As atividades serão desenvolvidas nas áreas de Desenvolvimento da Produção (MDA, Incra e Emater), Cidadania (INSS e SEDH - Secretaria de Direitos Humanos) e Regularização – Terra Legal, Seap, Instituto de Terras do Estado e órgãos estaduais de meio ambiente.

O INCRA prestará informações sobre as ações de desenvolvimento de assentamentos (ATES, crédito, titulação e infra-estrutura) licenciamento ambiental e manejo de recursos naturais programadas para os municípios participantes.

A equipe do Terra Legal realizará o cadastramento dos ocupantes de posses em terras públicas federais para análise da documentação e georreferenciamento visando a regularização fundiária. A equipe do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural atuará com a emissão gratuita de documentação (CPF, RG, Registro Civil, Carteira de Trabalho, entre outros) em conjunto com os órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos. Além do atendimento nos postos, será realizada a capacitação de mulheres trabalhadoras rurais em organização produtiva.

O município possui sete projetos de assentamento da reforma agrária, com 858 famílias: Caladinho, Canaã, Eli Moreira, Marcus Freire, Pirajuí, Ribeirão Grande e Projeto Casulo Formiguinha.

Agricultura Familiar

No posto de atendimento do MDA serão prestadas informações sobre as políticas do MDA para a agricultura familiar, englobando Ater, Pronaf, PAA, Alimentação Escolar e DAP. No posto de atendimento da Emater será efetuado o pré-cadastramento ou emitidas as DAP aos agricultores familiares.

Nos postos de atendimento dos agentes financeiros serão elaboradas e encaminhadas as propostas de crédito e prestadas das linhas de crédito do PRONAF. A CONAB informará sobre a operacionalização do Programa de Aquisição de Alimentos.

Estão programados também serviços como atendimento para acesso às políticas de seguridade e assistência social (declaração para o INSS para fins de aposentadoria rural), declaração de que é assentado pelo Programa de Reforma Agrária, emissão de Contrato de Concessão de Uso do lote – CCU, emissão de contrato de crédito para acesso às modalidades de Crédito Instalação disponibilizados pelo Incra, emissão de GRU para fins de pagamento de título de domínio da terra, emissão da Relação de Beneficiários – RB – do assentamento.( Incra)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Incra é imitido na posse da fazenda Dippar

Superintendência de Rondônia anuncia que iniciará estudo da área e neste momento não fará cadastramento de famílias

A superintendência regional do Incra em Rondônia foi imitida na posse do imóvel rural denominado fazenda Dippar ou Mutum, por decisão da Justiça Federal, após ter sido reconhecida como terra pública da União ocupada irregularmente.

O superintendente do Incra/RO, Carlino Lima, esclareceu que será iniciado imediatamente um estudo sobre a área para analisar a viabilidade da criação de um projeto de assentamento. Ele alertou que não será feito cadastramento de famílias neste momento, não sendo permitida a ocupação do local.

A fazenda possui área de 6,4 mil hectares e está localizada na BR 364, km 150, gleba Jorge Teixeira, no distrito de Jacy-Paraná (RO). Na decisão judicial ficou estabelecido que os atuais ocupantes têm prazo de 90 dias para desocupação voluntária. (Incra)

Lula recebe Prêmio em busca da paz

O presidente Lula recebeu ontem em Paris, na sede da Unesco, o prêmio Félix Houphouët-Boigny pela Busca da Paz, já recebido por Nelson Mandela e Jimmy Carter, entre outros, por suas ações pela democracia e a justiça social. Ativistas do Greenpeace protestaram em defesa da Amazônia, no que foram apoiados por Lula.

Em busca da paz e da salvação da Amazônia

Lula recebe prêmio da Unesco em cerimônia na qual Greenpeace protestou e recebeu o apoio do presidente

As dançarinas senegalesas bem que tentaram, mas quem roubou a cena na premiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (Unesco) ontem, em Paris, foi um grupo de ativistas do Greenpeace. Enquanto Lula recebia o prêmio Félix Houphouët-Boigny pela Busca da Paz, das mãos do diretor-geral da organização, Koïchiro Matsuura, dois membros da entidade ambientalista subiram silenciosamente ao palco e se juntaram à foto oficial, exibindo faixas dizendo "Salve a Amazônia, salve o clima".

Os participantes da comemoração - incluindo, entre outros, o primeiro-ministro português, José Sócrates -- demoraram cerca de 30 segundos para perceber a presença dos manifestantes. A plateia parecia não entender o que acontecia, e só demonstrou reações, de reprovação, quando os seguranças começaram a retirá-los do palco. Apesar do mal-estar, o petista agiu como se nada estivesse acontecendo, recebendo o cumprimento das autoridades.

Nesse momento, um terceiro militante levou um globo inflável e tentou entregá-lo ao presidente Lula, que se esquivou. Após uma segunda tentativa, Lula aceitou o objeto.

- Primeiro, eu queria pedir desculpas aos jovens que entraram aqui com a faixa "Lula, tome conta da Amazônia", ou "não deixe a Amazônia acabar". Muitas vezes, não se sabe quem é, e o papel da segurança é não permitir. Mas o alerta desses jovens é um alerta que vale para todos nós, porque a Amazônia tem que ser realmente preservada - disse o presidente.
Lula emendou:

- De qualquer forma, o mal-entendido permitiu que toda a imprensa fotografasse a reivindicação dos jovens, que deve ser uma reivindicação de toda a humanidade. A Amazônia tem que ser preservada e cuidada com muito carinho.

Dois dos militantes eram franceses e um, brasileiro.

O prêmio Félix Houphouët-Boigny pela Busca da Paz foi oferecido a Lula por suas ações de promoção da democracia, igualdade e justiça social no Brasil. Ele se une a personalidades como Nelson Mandela, Yitzhak Rabin, Yasser Arafat, Shimon Peres e Jimmy Carter, já laureados.
- Recebo este prêmio não tanto como uma homenagem à minha história pessoal, sindical e política, e mais como um reconhecimento das conquistas recentes do povo brasileiro - agradeceu o presidente

Em encontro com Lula, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que os dois países vão chegar na reunião do G-8, que começa hoje na Itália, defendendo a idéia de que o combate aos efeitos da mudança no clima se torne uma obrigação para todos os países. ( O Globo)

Lei determina mais segurança nos barcos da Amazônia

O presidente em exercício, José de Alencar, sancionou a lei 11.970/09 que define os padrões de segurança de embarcações na Amazônia. Ela estabelece que é obrigatório o uso de proteção no motor, eixo e quaisquer outras partes móveis das embarcações que possam promover riscos à integridade física dos passageiros e da tripulação. Em caso de reincidência, o valor da multa será multiplicada por três, além de ser apreendida a embarcação e cancelado o certificado de habilitação.

O objetivo principal da lei é evitar acidentes provocados por motores e eixos expostos. O eixo transfere a força do motor à hélice girando a uma velocidade de 1.800 rotações por minuto. Ele em geral passa exposto pelo meio da embarcação ou com proteção insuficiente, como tábuas soltas. Basta um pequeno descuido e os cabelos se enroscam no eixo, que pode arrancar o couro cabeludo, orelhas e parte da pele do rosto. Por manterem cabelos compridos, as mulheres e meninas são a maioria das vítimas, mas há casos de homens mutilados por serem puxados pelas roupas.

O texto publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (7) foi aprovado na Câmara em abril de 2008, e pelo Senado, em 16 de junho passado. Prevenção – Desde 1999 a Marinha tem buscado resolver o problema com ações de prevenção. Além de campanhas educativas, são feitas proteções dos eixos dessas embarcações artesanais, que têm de 12 a 18 metros e usam motores retirados de motosserras, compressores de garimpo ou outros recondicionados. Um exemplo serão as ações previstas para dias 25 e 26 de julho na cidade de Breves, durante a Festa de Santana, que atrai cerca de 35 mil pessoas da área rural. A Marinha planeja instalar 200 proteções de eixo metálicas, feitas em parceria com metalúrgicas do Pará.

Até o ano passado, essas ações eram feitas com a instalação de coberturas de madeira, que se revelaram pouco eficazes, pois as tábuas eram retiradas pelos passageiros para retirar a água da chuva com canecas. Neste momento, o risco aumenta porque a pessoa abaixa a cabeça para alcançar o fundo do barco. Com esse novo modelo de cobertura, a prevenção é mais efetiva. (Em Questão)

Países definem agenda de Turismo na região amazônica

Com o objetivo de estabelecer uma agenda de desenvolvimento do Turismo na Amazônia para os próximos cinco anos, será realizada a 4ª Reunião do Comitê Técnico de Turismo dos Países Membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

O evento, em formato de Workshop, ocorrerá na cidade de Iquitos, no Peru.
O encerramento está previsto para 10 de julho, quando os representantes dos Ministérios de Turismo da Bolívia, Brassil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela chegarão a um consenso sobre as principais ações estratégicas que darão visibilidade à região como destino de viagens, resguardando a integridade do meio ambiente e das populações locais. (Amazônia org)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Mutirão Arco Verde Terra Legal registra mais de 50 mil atendimentos em três semanas

A terceira etapa do Mutirão Arco Verde Terra Legal registrou 22.075 atendimentos a moradores dos municípios de Machadinho d’Oeste (RO), Feliz Natal (MT) e Paragominas (PA) entre sexta-feira (3) e sábado (4). Com isso, o Programa alcançou 51.489 atendimentos prestados nos nove municípios percorridos desde o dia 19 de junho. Neste período, as três caravanas do Mutirão passaram por Alta Floresta, Peixoto de Azevedo e Feliz Natal, em Mato Grosso; Marabá, Tailândia e Paragominas, no Pará; e Porto Velho, Nova Mamoré e Machadinho d’Oeste, em Rondônia.

O Mutirão Arco Verde Terra Legal, coordenado pela Casa Civil e pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA), é parte de uma série de políticas e ações públicas de estímulo a um modelo de produção sustentável, prevenção e combate ao desmatamento e à grilagem de terras na Amazônia Legal. Desenvolvido em parceria com estados e municípios, o Programa conta com três caravanas, que, até o final de outubro, vão percorrer os 43 municípios que registram os maiores índices de desmatamento na região.

Terra Legal número mil

Uma das ações do Mutirão é o Terra Legal, programa de regularização fundiária coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que é realizado em parceria com estados e municípios. No sábado, a posseira Elizama Vegas de Arruda, que ocupa uma posse localizada na Linha 2 da rodovia RO-133, em Machadinho d’Oeste, fez o cadastro de número mil do Programa. O atendimento foi feito por um funcionário do Incra durante a abertura do Mutirão Arco Verde Terra Legal no município.

Nas três primeiras semanas de atendimento, o Terra Legal cadastrou 1.269 posseiros que vivem em áreas não devolutas da União de até 15 módulos fiscais de Marabá e Paragominas, no Pará; Porto Velho, Nova Mamoré e Machadinho d’Oeste, em Rondônia; e Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso.

Mobilização

As ações de capacitação, emissão de documentos, entrega de bibliotecas e patrulhas agrícolas e acesso a benefícios previdenciários promovidas pelo Mutirão Arco Verde Terra Legal e os serviços realizados pelos estados e municípios estão mobilizando as populações beneficiadas. Um exemplo é o de Machadinho d´Oeste, onde foram realizados 10.139 atendimentos durante a sexta-feira e o sábado, o que corresponde a 32% da população do município de 31.475 habitantes.
A quarta etapa do Mutirão será realizada a partir desta sexta-feira (10) e atenderá os municípios de Ulianópolis (PA), Pimenta Bueno (RO) e Nova Ubiratã (MT). A mobilização do governo federal envolve 13 ministérios, autarquias, empresas e bancos públicos. (MDA - foto Catarina Accioly)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Jorge Teixeira é a primeira gleba certificada em Rondônia

Com a certificação, os posseiros da área estão próximos de receber o título da terra

Uma importante conquista para o processo de regularização fundiária em Rondônia aconteceu nessa semana com a certificação da primeira gleba, a Jorge Teixeira de Oliveira, do município de Porto Velho, com aproximadamente 104 mil hectares.

A certificação é uma das etapas finais para a titulação dos lotes, explicou o superintendente do Incra em Rondônia, Carlino Lima. Significa que após o georreferenciamento da área (medida de acordo com marcos geográficos), trabalho iniciado em 2007, foi certificado que a mesma não se sobrepõe a nenhuma outra área cadastrada no Sistema Público de Registro de Terras.

No perímetro total da gleba há em média 1.400 lotes ocupados por posseiros. Desses, somente 106 poderão ser regularizados, já que o restante encontra-se na área de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual, incluindo o distrito de União Bandeirantes. A referida ação proíbe qualquer atividade de apoio aos posseiros do local.

O superintendente informou que as próximas glebas a serem certificadas são: Baixo Candeias Igarapé Três Casas (Candeias do Jamari e Porto Velho), Cachoeirinha (Itapoã do Oeste), Conceição (Costa Marques), Terra Firme (São Francisco do Guaporé e Seringueiras), Nordestino (Urupá, Alvorada d'Oeste e Mirante da Serra). (Rondontícias)

Imagens da NASA mostram diminuição das queimadas na Amazônia em 2008

Mapa mostra quantidade de fumaça sobre a floresta entre 2005 e 2008. Para fazer a análise, pesquisadores da universidade de Hampton, nos EUA, usaram medições dos aerossóis – partículas suspensas no ar. No mês de setembro, historicamente o mais afetado pelas queimadas, os satélites apontaram que o ar estava mais limpo que nos anos anteriores, o que significa menos fumaça sobre a floresta. (Foto: Observatório da Terra-Nasa/Divulgação)

Medições realizadas pelo satélite Aura, da Nasa, mostram uma forte redução das queimadas na Amazônia em 2008 em comparação com os três anos anteriores.

Segundo nota publicada pela Nasa no site Observatório da Terra, praticamente todas as queimadas da Amazônia são causadas por seres humanos. Entre os fatores que influenciariam a ocorrência de queimadas estariam o clima – quando é mais seco, estimula o fogo –, o preço de produtos agrícolas como a soja e a carne – quanto mais caros, mais desmatamento para abertura de campos e pastos – e a fiscalização das leis ambientais. (Globo Amazônia)

Senado aborda desenvolvimento regional na amazônia legal

A adoção de modernos sistemas de ciência, tecnologia e inovação como instrumentos para um novo modelo regional de desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal será debatida na próxima quarta-feira (8), às 8h30, durante audiência pública na sala 13 da Ala Alexandre Costa do Senado Federal. Essa é a segunda audiência pública sobre o tema.

O evento será promovido conjuntamente pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e pela Subcomissão Permanente da Amazônia e da Faixa de Fronteira, colegiado que funciona no âmbito da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Os senadores que sugeriram a realização da audiência pública foram Renato Casagrande (PSB-ES), Wellington Salgado (PMDB-MG), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), apoiados por outros colegas.

A chamada Amazônia Legal corresponde à totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do estado do Maranhão. As informações são da Agência Senado.

Seis especialistas foram convidados para o debate: - o representante do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Lauro Morhy; - o coordenador-geral do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Imar César de Araújo; - a diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ima Célia Guimarães Vieira; - a diretora do Instituto Evandro Chagas, Elisabeth Conceição de Oliveira Santos; - o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Cláudio José Reis de Carvalho; - e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, Jorge Almeida Guimarães. (Último Segundo)

Brasil pode discutir "em condições de igualdade" com países ricos, diz Lula

Dias antes da reunião do G8 na Itália, marcada para a próxima quarta-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (6) que “está vendo pouca coisa acontecer por parte dos países ricos”. O grupo reúne os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia. “É preciso cobrar o que decidimos que o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o Banco Mundial iriam fazer”, acrescentou o presidente, que está na França.

No programa semanal de rádio Café com o Presidente, Lula afirmou que espera avanços dos países ricos e reiterou que o “grande fórum de discussões das questões econômicas” deveria ser o G20, grupo que reúne as economias desenvolvidas e emergentes, que tem reunião marcada para setembro.

Dentre os temas que devem entrar em pauta no G8, o presidente destacou a segurança alimentar e lembrou que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o número de pessoas que passa fome no mundo deve passar de 1 bilhão este ano. Para ele, o Brasil tem “uma lição a dar” e “experiência” por meio de programas como o Mais Alimentos.

“Vamos chegar [à reunião do G8] em uma posição confortável de discutir, em condições de igualdade, com os países ricos do mundo. A verdade é que a situação está tão complicada que hoje é muito difícil os países ricos tomarem uma posição que não leve em conta o chamado Bric [grupo que reúne o Brasil, a Rússia, a Índia e a China]”, disse.

Lula participa hoje de um jantar com o primeiro-ministro português, José Sócrates. Amanhã (8), o presidente brasileiro se reúne com o chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy. (Agência Brasil)