sábado, 28 de agosto de 2010

Dilma tem 51%, e Serra, 27%, aponta Ibope

Marina registra 7%. Margem de erro é de 2 pontos percentuais.
No cenário com segundo turno, Dilma tem 56%, e Serra, 32%.

A candidata Dilma Rousseff (PT) aparece na frente na corrida pela Presidência da República, segundo pesquisa Ibope de intenção de voto divulgada neste sábado (28). A petista tem 51% das intenções de voto contra 27% do adversário José Serra (PSDB).

De acordo com o Ibope, em terceiro lugar está Marina Silva (PV), com 7%. No levantamento anterior do Ibope, realizado dos dias 12 a 15 de agosto, Dilma tinha 43%, Serra, 32%, e Marina, 8%.

A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos para mais ou menos. Isso indica que Dilma pode ter entre 49% e 53% e Serra, entre 25% e 29%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

Os eleitores que responderam que votarão em branco ou nulo somaram 5% e os que se disseram indecisos, 9%.

Dos demais candidatos, Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU), nenhum alcançou 1% das intenções de voto. O candidato Rui Costa Pimenta (PCO) não foi citado por nenhum dos entrevistados.

O Ibope ouviu 2.506 eleitores com mais de 16 anos em 171 municípios de terça-feira (24) a quinta-feira (26). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 26139/2010.

Votos válidos


De acordo com o Ibope, considerando-se apenas os votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos, Dilma tem hoje 59% das intenções de voto, Serra, 32%, e Marina, 8%. Outros candidatos não atingiram 1%. O candidato do PCO, Rui Costa Pimenta, não foi citado pelos entrevistados. Nesse cenário, se as eleições fossem hoje, Dilma poderia ser eleita no primeiro turno.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, o Ibope apurou que a petista teria 56% e Serra, 32%. Brancos e nulos seriam 6%, e indecisos, 7% (a primeira versão deste texto apontava, erradamente, que Dilma teria 55% no segundo turno). Na pesquisa anterior, as taxas de Dilma e Serra eram de 48% e 37%, respectivamente.

Avaliação do governo

O levantamento também mostrou como os eleitores avaliam o governo Lula. Para 78%, o governo é ótimo ou bom; para 17%, regular; para 4%, ruim ou péssimo.

G1

Em Rondônia, assentamento implanta plano de recuperação

O projeto de Assentamento Amigos do Campo no município de Machadinho d´ Oeste (RO) foi o primeiro a concluir e iniciar a execução de seu Plano de Recuperação do Assentamento (PRA). Uma equipe composta de 33 profissionais, integrantes do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates), coordenado pelo Incra, finalizou esse mês o plano, em conjunto com a comunidade.

Neste documento são identificados os problemas e potencialidades do assentamento a partir do diagnóstico participativo feito pelas famílias assentadas (homens, mulheres idosos, jovens e crianças) com apoio técnico. A partir disso, foi definida uma agenda de prioridades por área, com as responsabilidades dos integrantes do grupo e prazos. A elaboração do PRA é o resultado de um processo de capacitação dos técnicos do Ates iniciado em abril deste ano.

O superintendente do Incra/RO, Carlino Lima, explicou que os PRAs têm como base as orientações da nova Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), sancionada em janeiro de 2010. "O objetivo é orientar a construção de sistemas produtivos e estratégias de desenvolvimento rural sustentável, adotando os princípios da agroecologia, com foco na melhoria da qualidade de vida no assentamento", frisou Lima.

De acordo com o contrato do Incra com o órgão responsável pela execução do programa de Ates, a Emater/RO, até o final do ano, os 33 assentamentos dos municípios do Programa Arco Verde - Porto Velho, Nova Mamoré, Machadinho d´Oeste e Pimenta Bueno - deverão estar com seus planos de recuperação concluídos.

Amigos do Campo

O assentamento Amigos do Campo foi criado na década de 1990, originado das fazendas Santa Clotilde, com área de 5.640 hectares, e Santa Ana, com área de 1.692 hectares, totalizando 7.332 hectares, localizadas a 40 quilômetros de Machadinho d´ Oeste, na zona 01 do Zoneamento Sócio - Econômico e Ecológico do estado de Rondônia. Com 126 famílias instaladas, o valor dos investimentos realizados em benfeitorias e créditos no assentamento pelo Incra foi de aproximadamente R$ 800 mil.

Amigos do Campo tem sua economia baseada na cultura do café, cultivo de mandioca, cupuaçu, pimenta-do-reino, milho, feijão e banana.A maioria para o consumo da família, além da criação de gado. As principais dificuldades estão no fato de grande parte dos assentados terem que trabalhar fora da propriedade para obter uma renda de subsistência, e ainda a falta de beneficiamento dos produtos e a necessidade de diversificação de culturas nas propriedades.

Incra

Prefeitura de Porto Velho vai recuperar e instalar novos abrigos para usuários dos ônibus coletivos

A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de trânsito (Semtran), vai recuperar e instalar 65 novos abrigos para passageiros dos ônibus coletivos. Desse total, 50 serão modelos com a estrutura de ferro e 15 de concreto. Segundo a secretária Fernanda Moreira, falta apenas a liberação dos recursos provenientes dos convênios de compensação das usinas. “Serão retirados os modelos antigos, iguais aos que estão fixados em frente ao Sesc Esplanada, e instalados novos modelos feitos de ferro, com cobertura e rampas, que acompanham os bancos. Também estará sendo disponibilizado nestes abrigos um espaço para propagandas, que será utilizado pelas empresas que farão a manutenção destes pontos”, disse Fernanda.

A secretária da Semtran ressalta que em todos os abrigos da capital, tantonos bairros ou nas áreas centrais, também serão instaladas lixeiras. “O objetivo é oferecer maior conforto aos usuários do transporte coletivo com estes novos abrigos, e evitar o acúmulo de lixos nas vias e no próprio ponto de ônibus com a instalação dessas lixeiras, colaborando assim para a conservação e embelezamento de nossa cidade”, destacou Fernanda, acrescentando que a instalação dos abrigos e lixeiras é uma sequência dos serviços de melhoria na infraestrutura da cidade.

Desde 2008 a prefeitura vem realizando a recuperação, manutenção e padronização dos abrigos, num total de 108 já modificados. Os taxistas também foram beneficiados com as mudanças, foram instalados abrigos em vários pontos da cidade, a exemplo da Presidente Dutra e da Avenida Sete de Setembro. “Com a ajuda da população e com o trabalho de fiscalização, a prefeitura tem propiciado melhorias para o usuário do transporte coletivo, seja com a renovação da frota de ônibus ou com a implantação de novos abrigos”, explicou.

Denúncias

Outro ponto importante destacado pela secretária, a parceria que a população deve continuar mantendo com a prefeitura, fazendo denúncias dos locais onde há depredação ou mau uso dos abrigos. “Estes benefícios são para todos, por isso precisamos conservá-los, então é importante que os usuários ajudem na fiscalização e denunciem à prefeitura para que providências sejam tomadas”, argumentou.

A Semtran disponibilizou o telefone 0800 647 51 00 para que a população possa denunciar o mau uso dos abrigos ou fazer as devidas reclamações. A ligação é gratuita.

Assessoria

A batalha dos números

O Datafolha estimulou a demonização dos institutos concorrentes, mas agora paga o preço dos próprios equívocos

Marcus Fiqgueiredo, do Iuperj, sem meias-palavras:"O Datafolha errou. Terá de explicar por quê"


Os analistas de pesquisa têm uma explicação simples para o fato de, na reta final de uma campanha eleitoral, os resultados dos institutos ficarem muito parecidos: a consolidação das intenções de voto reduz as nuances e torna mais homogêneos os grupos de eleitores. Fica mais fácil, portanto, captar as tendências.

O grande lance, o que evidencia a qualidade dos pesquisadores, é acertar quando a corrida das eleições está no seu início e o eleitorado ainda está muito disperso. Ligado ao jornal Folha de S.Paulo e chancelado pela Rede Globo, o Datafolha criou em torno de si a aura de grande reputação. Era como se seus métodos fossem superiores e suas medições, mais confiáveis. Verdadeira ou não, essa suposta superioridade técnica virou, com uma intensidade nunca antes vista em eleições, uma arma contra os rivais. A associação entre o instituto e o jornal provocou uma espécie de caça às bruxas no início do ano. Os alvos foram dois concorrentes mineiros, o Sensus, de Ricardo Guedes, e o Vox Populi, de Marcos Coimbra.

Agora, a menos de um mês da eleição, o Datafolha vê-se enredado na própria armadilha. Depois de uma correção brutal de rumo – em três semanas e meia o instituto saiu de um empate técnico de Dilma com o tucano José Serra para uma acachapante vantagem de 20 pontos porcentuais da petista – é a empresa dirigida pelo sociólogo Mauro Paulino que está na berlinda.

Carta Capital

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Valverde vai fortalecer a Emater para impulsionar produção

Da mesma forma como defendeu na Câmara Federal a incrementação da assistência técnica e extensão rural para melhorar a agricultura familiar, a criação de peixes e a produção nas pequenas propriedades, o candidato ao governo do estado pela aliança Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB, Eduardo Valverde, vai fortalecer os órgãos envolvidos no setor ao assumir o Executivo estadual.

Consta, por exemplo, do Plano de Governo Participativo de Valverde, a reestruturação da Emater, de tal forma que a transforme, de fato, num importante instrumento de assistência técnica aos produtores rurais, impulsionando maior e melhor produção. A proposta de Valverde é fortalecer a Emater, criar carreiras para os funcionários, valorizar os técnicos e aumentar as atividades do órgão.

“Durante muito tempo a nossa Emater foi abandonada, não foi valorizada pelo governo do Estado como deveria. A Emater chegou até a ser usada como instrumento político de pressão. No nosso governo isso vai mudar. Os funcionários e os técnicos serão valorizados e terão liberdade para exercer as suas atividades”, disse Valverde.

Projeto sustentável

Paralelo ao suporte técnico que será oferecido aos agricultores, Eduardo Valverde quer reforçar também a sustentabilidade no setor, a partir de projetos como o Reca, que pode ser implantado em várias regiões do Estado de Rondônia. A lucratividade e o bem-estar social gerados por este modelo de sustentabilidade e reflorestamento são fundamentais para propiciar maiores investimentos da parte do governo, que por sua vez poderá estender o programa a milhares de trabalhadores.

Assessoria

Os agricultores de Porto Velho serão orientados a combater as queimadas e denunciar os autores

A prefeitura de Porto Velho inicia nesta sexta-feira, 27, uma série de reuniões com os agricultores da capital para discutir a questão das queimadas no município. O encontro faz parte do Plano de Ação de Combate às Queimadas, lançado na última segunda-feira, 23, pelo prefeito Roberto Sobrinho, durante reunião com agricultores de vários distritos e comunidades rurais de Porto Velho.

De acordo com o cronograma estabelecido pela secretaria de meio ambiente (Sema), os encontros ocorrerão no período de 27/08 a 05/09. O primeiro, nesta sexta-feira, acontecerá no distrito de União Bandeirantes e o segundo no sábado, 28, com os trabalhadores rurais do Rio Pardo, na Floresta Nacional Bom Futuro.

No domingo, 29, pela parte da manhã, a equipe da Sema estará em Nova Califórnia e Extrema, e no período da tarde no distrito de Vista Alegre do Abunã. O ciclo de reuniões encerra no dia 05 de setembro com dois encontros. O primeiro pela manhã, em Jacy-Paraná e o segundo à tarde, no distrito de Abunã. “Seguindo as orientações do prefeito Roberto Sobrinho, vamos trabalhar na conscientização desses agricultores para que eles nos ajudem a combater as queimadas, uma prática considerada crime, tanto pelo Código Florestal como pela legislação municipal. Nossa meta é reduzir as queimadas que este ano atingiu níveis críticos”, adiantou o secretário adjunto da Semas, Telêmaco Lins.

Uma prévia do que ocorrerá nos distritos foi mostrado nesta quarta-feira, 26, a um grupo de agricultores no encontro ocorrido na sede da Agrovila Porto Verde. Na ocasião, o secretário adjunto da Sema, falou dos prejuízos provocados pelos incêndios ocorridos nas propriedades rurais, e pediu que os agricultores não provoquem queimadas sob hipótese nenhuma. “O solo tem uma camada de uns vinte centímetros, onde encontram-se os nutrientes necessários à fertilização do solo. Com o fogo essa camada fica toda comprometida e com a constância das queimadas essa fertilidade acaba, mesmo com a natureza se regenerando”, explicou.

Telêmaco também orientou aos presentes que denunciem os autores das queimadas, e alertou ainda, mesmo quem não provoca os incêndios e tem a propriedade queimada, por lei, corre o risco de ser também penalizado porque deixou o fogo se propagar sem denunciar o autor. “Nós seres humanos, somos responsáveis por nossas vidas, pelo bem estar, por nossa segurança, e principalmente, pela qualidade de vida de nossos filhos e das futuras gerações”, disse. As denúncias podem ser feitas pelos telefones 0800–647–1320 e 3901–1334.

O secretário adjunto falou ainda dos problemas relacionados às doenças provocadas pela fumaça. E lembrou que hoje, os hospitais de Porto Velho estão lotados de pacientes com doenças respiratórias, e os mais atingidos são as crianças e os idosos. Ele também lembrou das penalidades previstas na lei, aos criminosos que provocam queimadas. Além de multa que varia de R$ 4,8 mil a R$ 4 milhões, o autor pode ser condenado a cumprir pena de até dois anos de prisão, mais o cancelamento de financiamentos oficiais, caso seja beneficiário de alguma linha de crédito.

Assessoria

Sedam autou proprietários por queimadas em Rondônia

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) informou que foram feitos 17 autos de infração relacionados a queimadas, em Rondônia. Além de 350 notificações, sendo a maioria na capital. A situação está se agravando como tempo. Na última terça-feira (24) foram registrados 1.262 focos no estado.

De acordo com o coordenador de fiscalização da Sedam, José Carlos Coutinho, a instituição enfrenta dificuldades em encontrar os causadores dos incêndios. Conforme as imagens satélites, mais de 11 mil focos foram registrados até dia 24 de agosto deste ano. Na lista das regiões mais atingidas estão Cujubim, União Bandeirantes; Buritis e próximo a Jacinópolis.

Assessoria

Dilma: pesquisas mostram reconhecimento do eleitor

Na chegada a Salvador, onde fará comício com o presidente Lula, na Praça Castro Alves, a candidata à presidência Dilma Rousseff atribuiu sua vantagem nas pesquisas eleitorais ao reconhecimento da população. Segundo ela, os eleitores têm “elevado grau de consciência” da mudança vivida pelo Brasil a parte de 2003. Por isso, afirmou a candidata, dificilmente seus olhos não escapam do retrovisor.

“Vira e mexe, sou acusada de olhar pelo retrovisor. Mas sabe por que eu gosto de olhar pelo retrovisor? Porque quando eu olho, eu vejo uma porção de realizações e um rosto de uma liderança fantástica que é o presidente Lula”, disse. “O meu adversário olha pelo retrovisor e não quer ver o que ele está vendo. O retrovisor dele dá direto no governo anterior.”

Ela citou programas do governo como Luz Para Todos, que já atingiu 400 mil ligações na Bahia. “[O número na Bahia] representa quase o dado de todo o programa nacional do governo Fernando Henrique Cardoso.”

Dilma reforçou que, apesar da larga vantagem nas pesquisas, sua campanha não subirá no salto alto. “Eleição é igual jogo de futebol. Você pode fazer o prognóstico que quiser, mas o que vai contar mesmo é a bola na rede. No caso da eleição, você pode fazer a mesma coisa, mas o que vai contar é o voto na urna no dia 3 de outubro”, comparou.

Factóide da oposição

Dilma afirmou que vai se esforçar para retornar a Bahia durante da campanha eleitoral. Ao lado do candidato à reeleição, governador Jaques Wagner (PT), ela fez uma declaração de amor ao estado: “A relação com a Bahia é de amor. E a Bahia sempre dá sorte.”

A candidata lamentou as acusações infundadas feitas por seu adversário de envolvimento do PT e da campanha com a suposta quebra de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB. Trata-se, segundo ela, de uma tentativa de afetar sua campanha eleitoral.

“Acusação sistemática somente prova o desespero. Não é possível que se utilize de expediente sem prova para fazer factóides e afetar minha campanha. Nós consideramos uma calúnia feita contra nós. E a nós estranha muito toda esta historia”, disse a candidata, ao comentar a decisão do PT de entrar com novas ações judiciais contra José Serra.

Assessoria

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rondônia: PA Amigos do Campo implanta plano de recuperação do assentamento

Neste documento são identificados os problemas e potencialidades do assentamento a partir do diagnóstico

O Projeto de Assentamento (PA) Amigos do Campo no município de Machadinho D’ Oeste (RO) foi o primeiro a concluir e iniciar a execução de seu Plano de Recuperação do Assentamento (PRA). Uma equipe composta de 33 profissionais, integrantes do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES), coordenado pelo Incra, finalizou esse mês o plano, em conjunto com a comunidade.

Neste documento são identificados os problemas e potencialidades do assentamento a partir do diagnóstico participativo feito pelas famílias assentadas (homens, mulheres idosos, jovens e crianças) com apoio técnico. A partir disso, foi definida uma agenda de prioridades por área, com as responsabilidades dos integrantes do grupo e prazos. A elaboração do PRA é o resultado de um processo de capacitação dos técnicos do Ates iniciado em abril deste ano.

O superintendente do Incra/RO, Carlino Lima, explicou que os Planos de Recuperação de Assentamentos têm como base as orientações da nova Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), sancionada em janeiro de 2010. “O objetivo é orientar a construção de sistemas produtivos e estratégias de desenvolvimento rural sustentável, adotando os princípios da agroecologia, com foco na melhoria da qualidade de vida no assentamento”, frisou.

De acordo com o contrato do Incra com o órgão responsável pela execução do programa Ates, a Emater/RO, até o final do ano, os 33 assentamentos dos municípios do programa Arco Verde – Porto Velho, Nova Mamoré, Machadinho d’Oeste e Pimenta Bueno – deverão estar com seus planos de recuperação concluídos.

Amigos do Campo

O PA Amigos do Campo foi criado na década de 1990, originado das fazendas Santa Clotilde, com área de 5.640 ha, e Santa Ana, com área de 1.692 ha, totalizando 7.332 ha, localizadas a 40 km de Machadinho do Oeste, na zona 01 do Zoneamento Sócio, Econômico e Ecológico do Estado de Rondônia. Com 126 famílias instaladas, o valor dos investimentos realizados em benfeitorias e créditos no assentamento pelo Incra foi de aproximadamente R$ 800 mil.

O PA tem sua economia baseada na cultura do café, cultivo de mandioca, cupuaçu, pimenta-do-reino, milho, feijão e banana, a maioria para o consumo da família, além da criação de gado. As principais dificuldades estão no fato de grande parte dos assentados terem que trabalhar fora da propriedade para obter uma renda de subsistência, e ainda a falta de beneficiamento dos produtos e a necessidade de diversificação de culturas nas propriedades.

Incra/RO

Aprovação a Lula chega a 79% e atinge novo recorde, mostra Datafolha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a bater um recorde de popularidade e agora seu governo é aprovado por 79% dos eleitores brasileiros, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 23 e 24, com 10.948 entrevistas em todo o país.

A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Antes da atual pesquisa, o máximo de aprovação a Lula era de 78%, registrado em pesquisa dos dias 30 de junho e 1º de julho últimos.

No levantamento anterior, realizado nos dias 9 a 12 deste mês, o governo do petista teve 77% de aprovação.

Desde dezembro sua taxa de "bom/ótimo" está acima de 70%. Segundo o Datafolha, hoje 17% consideram a administração federal do PT "regular". Apenas para outros 4% o governo é "ruim/péssimo".

Embora as variações da taxa de aprovação tenham sido dentro da margem de erro da pesquisa Datafolha, Lula é o primeiro presidente da República a alcançar esse percentual de popularidade nas pesquisas do instituto.

O Datafolha pesquisou a avaliação de todos os presidentes eleitos pelo voto direto depois da ditadura militar (1964-1985). Fernando Collor (1990-1992) teve uma popularidade máxima de 36%. Fernando Henrique Cardoso (1995-2001) chegou a 47%.

Folha de São Paulo

Dilma agora morde em todas as "franjas" de Serra

O mais significativo na última pesquisa Datafolha é como Dilma Rousseff (PT) vai mordendo as franjas e abrindo brechas entre as últimas "cidadelas" que vinham sustentando a candidatura do tucano José Serra.

Serra mantinha competitiva sua candidatura entre os mais ricos, no Sul e em seu Estado de origem, São Paulo.

Neste terceiro trimestre, porém, o tucano parece ter sido tragado pela apresentação de conquistas reais pelo PT no horário eleitoral na TV.

E pela liquidez da areia movediça de uma nova onda de crescimento na economia.
Houve uma parada entre abril e junho no ritmo. Mas isso ficou para trás. Aparentemente, o Brasil voltou a "bombar" em 2010.

No segundo semestre, a sensação de bem-estar voltará forte. Caminhamos talvez para o melhor (ou o segundo melhor) Natal de Lula.

De resto, isso ainda é possível antes de um ajuste necessário em 2011. Mas Lula e Dilma ainda miram a praia e surfam nessa boa onda.

Mais o óbvio. Há pesquisas e clima que põem Dilma à frente. Não existe graça em apostar em perdedores.

Aos números: Dilma cresceu de 47% para 49% no geral do Datafolha. Nada considerável e dentro da margem de erro da pesquisa. Mas...

No Sul, com o qual Serra contava, houve crescimento de cinco pontos da petista.
Entre os mais velhos, o salto foi de nove pontos. Entre os com renda acima de dez salários mínimos, de 12 pontos.

No Sul, Dilma subiu de 38% para 43%. Em Minas (um Estado pêndulo capaz de decidir a eleição), a petista subiu sete pontos.

No Rio Grande do Sul, alta de oito pontos. Na Bahia, 12.

Se a variação geral é pouco significativa (47% para 49%), o importante é como Dilma morde agora os "bunkers" de Serra.

O desenrolar desta eleição vai se assemelhando ao grande conto "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis.

No fim das contas, todos pareciam querer distância do PT, de Lula e de Dilma. Agora, conservadores, idosos, ricos, sulistas e até paulistas se agarram às suas franjas.

Folha de São Paulo

Datafolha: Dilma abre 20 pontos e asssume liderança também em SP e no RS

A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo.

Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%.

Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%.
No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.

A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Todas as oscilações nacionais se deram dentro do limite.

Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.

Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.

Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

'Bolsões'

Mas o avanço da petista ocorre também nesses bolsões serristas. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.

Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

Segundo turno

Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância, que era de 14, para 19 pontos.

Outro dado relevante e que indica um mal sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio.
Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra.

No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.

A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010.

UOL

Lula: Participação popular na democracia se tornou método de gestão do Estado

O Brasil tem que investir sim na sua infraestrutura, mas sem descuidar jamais da infraestrutura do ser humano – e essa sempre foi a diretriz básica do governo, desde os primeiros dias da primeira gestão, iniciada em 2003, e explica em boa parte o seu sucesso.

Segundo afirmou o presidente Lula nesta quarta-feira (25) na plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) realizada em Brasília, mais do que governo, é preciso cuidar do povo.

"Os que ainda desconfiam da participação popular e os que ainda desdenham dessa dimensão do desenvolvimento são os mesmos que torceram o nariz quando batizamos o nosso primeiro programa social com uma palavra até então vetada no vocabulário de certas elites brasileiras – a palavra fome. Ao lançarmos o Fome Zero, em janeiro de 2003, choveram criticas às políticas sociais voltadas para o combate à desnutrição e ao fortalecimento da agricultura familiar, pois dizia-se que a fome era uma questão menor na agenda nacional, que não deveria ser transformada em política de Estado", disse Lula.

Lula, que durante a solenidade assinou decreto instituindo a Política e o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no País, aproveitou a solenidade para reforçar o compromisso do seu governo com a participação social, que deixou de ser um simples adereço da democracia para se tornar de fato um método de gestão do Estado brasileiro. Com a participação popular na elaboração das políticas públicas, afirmou o presidente, foi semeada e fortalecida a cultura democrática no País.

"Aos poucos ela emerge e se consolida, e faz isso com uma força capaz de enfrentar e vencer todas as nossas vulnerabilidades. O mais importante é que essa mobilização conta com consciência própria, capaz de decidir o seu destino, sem subordinação.

Lula ressaltou ainda que a injustiça social só será superada pela vontade coletiva da Nação, quando o bem-estar individual encontrará contrapartida no bem-estar de todos. Para ele, as políticas sociais são indissociáveis da retomada do desenvolvimento econômico e do fortalecimento da autonomia do povo", afirmou.

"A fome não leva nenhum ser humano à revolução, a fome leva a humanidade à submissão, porque a pessoa com fome é tangida para onde quer que ela seja tangida, e ela não tem praticamente nem poder para se mobilizar. Somos nós que temos que ir atrás das pessoas necessitadas e dizer que o Estado brasileiro existe",. enfatizou Lula.

Blog do Planalto

MDA começa a implantar nova ATER nos Territórios da Cidadania

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) deu início nesta quinta-feira (26) à implementação da nova Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com a publicação no Diário Oficial da União de 24 chamadas públicas para a prestação de serviços de Ater em Territórios da Cidadania . São 22 chamadas públicas direcionadas à agricultura familiar, uma a comunidades quilombolas em processo de regularização fundiária pelo Incra e uma para mulheres rurais. A execução desses trabalhos está orçada em R$ 55,3 milhões e vão beneficiar 6,1 mil famílias de agricultores familiares, 6.070 famílias de quilombolas e 120 mulheres rurais.

As chamadas públicas estão disponíveis no portal do MDA (www.mda.gov.br ), e as entidades terão 30 dias para apresentar projetos, contados a partir da data de publicação no Diário Oficial da União.

As chamadas da agricultura familiar foram construídas pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) do MDA junto aos Colegiados Territoriais, a partir de uma consulta de 21 grandes temas vinculados às políticas para agricultura familiar. Do conjunto de temas foram priorizados os três mais importantes para cada território e se transformaram na temática de cada chamada. “As atividades serão executadas com base na demanda efetiva dos agricultores familiares dos territórios”, afirma o diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da SAF/MDA, Argileu Martins da Silva.

A Assessoria Especial de Gênero, Raça e Etnia (Aegre) do MDA definiu a chamada para as mulheres rurais a partir de demandas em seminários estaduais e as já existentes no Ministério. Para os quilombolas, o opção foi atender todas as comunidades localizadas em Territórios da Cidadania que estão em processo de regularização no Incra. “Além de qualificar a prestação de serviços, a modalidade de contratação assegura a prestação continuada de serviços”, afirma Renata Leite, coordenadora da Aegre.

A seleção dos projetos previstos nas chamadas públicas da nova Ater será baseada em critérios exclusivamente técnicos. Será selecionada a melhor proposta técnica, valorizando a entidade que tenha um histórico de atividades de Ater, que apresente metodologia de trabalho que respeite a Política Nacional de Ater e o currículo da equipe técnica, que vai ser a executora dos serviços. Só poderão apresentar propostas as entidades previamente credenciadas nos Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS). A prestação de serviços de Ater será fiscalizada por meio de visitas em campo realizadas pelas Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário (DFDA) nos estados. O público beneficiário e o valor da prestação dos serviços já foram determinados pelo MDA.

Credenciamento de entidades


A nova Ater foi criada pela Lei 12.188/10, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para Agricultura Familiar (Pnater) e cria o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). Até o final de 2010, a SAF vai realizar cerca de 100 chamadas públicas voltadas para agricultores familiares dos Territórios da Cidadania e regiões do Arco Verde e do Semiárido, com um investimento da ordem R$ 174 milhões e cerca de 200 mil famílias beneficiadas. A Aegre promoverá mais duas chamadas públicas voltadas para quilombolas em processo de regularização pelo Incra localizadas fora de Territórios da Cidadania, que vão beneficiar cerca de 5 mil famílias, e aproximadamente dez chamadas de ATER específica para mulheres rurais em Territórios da Cidadania, que vão atender cerca 2 mil mulheres em 17 estados.

O MDA, em conjunto com os CEDRS, está realizando o credenciamento das instituições encarregadas de executar a assistência técnica. Para se cadastrar, a instituição poderá ter ou não fins lucrativos, deverá atuar no estado em que solicitar o credenciamento e ter pessoal capacitado para esse trabalho. Deverá, ainda, estar legalmente constituída há mais de cinco anos, caso não seja entidade pública. Mais informações sobre o credenciamento: http://www.mda.gov.br/portal/institucional/novaleideater .

MDA

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ministros de Lula entram na campanha de Valverde

O candidato a governador pela coligação “Rondônia Melhor Para Todos – PT/PSB”, Eduardo Valverde, confirmou nesta terça-feira (24/08) a adesão de vários ministros à campanha eleitoral.

Valverde, que já tem o apoio de Lula e de Dilma, terá em sua caminhada o reforço de ministros que se dispuseram a ingressar na campanha, inclusive com depoimentos nos programas eleitorais de rádio e televisão.

Os ministros pretendem, com esse apoio, realçar as qualidades dos candidatos da coligação (Eduardo Valverde para governador e Cleiton Roque para vice) e mostrar à população de Rondônia as possibilidades de crescimento com a escolha do governo certo.

A maioria das obras do governo federal em Rondônia, como estradas, pontes, viadutos, mais os recursos destinados ao Estado, são resultado da parceria de Eduardo Valverde e da senadora Fátima Cleide com o governo federal através dos ministérios.

“Os ministros têm um papel muito importante no desenvolvimento das ações do governo federal no Estado. São os Ministérios os responsáveis pelo gerenciamento das obras, bem como pela destinação dos recursos. Com o apoio dos ministros e da presidência da República, vamos transformar Rondônia em um Estado melhor para a nossa população”, disse Valverde.

Assessoria

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Incra/RO prepara técnicos em agroecologia

A assessoria técnica dos projetos de assentamento do Incra em Rondônia está sendo preparada para orientar os agricultores a utilizarem a agroecologia em suas lavouras, eliminando os agrotóxicos. Os técnicos do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (Ates) em Rondônia, coordenado pelo Incra, participaram entre os dias 16 e 21 de agosto, de um Seminário sobre Agroecologia, nas cidades de Nova Mamoré, Porto Velho e Machadinho do Oeste (RO). O intuito foi oferecer capacitação nesse sistema alternativo de agricultura familiar, contrário ao uso de agrotóxicos, e que utiliza insumos naturais na lavoura.

“São 93 técnicos em campo no estado, atuando nos assentamentos desses municípios, com a proposta de fortalecer a agricultura familiar, com foco na agroecologia e preservação ambiental”, esclareceu o superintendente do Incra/RO, Carlino Lima. Segundo ele, as principais vantagens são a preservação da saúde dos produtores e consumidores, do meio ambiente, o baixo custo do sistema natural e mais perspectivas para a comercialização.

O programa de capacitação do Incra envolveu conhecimentos sobre o histórico e a evolução da agroecologia, os desafios para a utilização desse sistema nos projetos de assentamento, experiências de agricultores, o processo de transição entre o sistema convencional de uso de produtos químicos e tóxicos para os naturais, e as pesquisas recentes na área.

“O sistema é viável e um de suas principais ferramentas é a informação”, assegurou o delegado da delegacia federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário (DFDA), Olavo Nienow. Para isso, o papel do técnico é fundamental, levando o conhecimento popular e acadêmico aos agricultores e acompanhando as experiências em campo, já que a pesquisa na área deve ser constante.

O técnico em agropecuária Audísio Carneiro, que atua com os produtores dos assentamentos Joana Darc I, II e III, disse que é excelente a aceitação desse sistema no local. “Levamos o conhecimento através de reuniões, palestras, demonstrações de métodos e publicações, nos lotes e nas escolas”, informou. Porém, ele lembra que é preciso capacitações mais constantes para os técnicos.

O Ates

Os técnicos contratados pelo programa do Incra atuam em aspectos como a qualificação do trabalho dos agricultores, acesso a crédito e às políticas públicas, melhoria da produção, comercialização e organização das atividades ligadas à agricultura e na elaboração dos Planos de Recuperação do Assentamento (PRA) e Planos de Desenvolvimento do Assentamento (PDA). O atendimento em Rondônia é realizado a 7.980 famílias dos municípios do Programa Arco Verde, desenvolvido pelo governo federal nos estados da Amazônia, através de uma ação interministerial para a preservação da região.

Incra

Dilma tem 46% e venceria no primeiro turno, aponta CNT/Sensus

Petista tem 18 pontos de vantagem em relação ao tucano, que aparece com 28,1%

Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, tem 46% das intenções de voto e venceria a disputa no primeiro turno, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (24). Dilma está 18 pontos à frente de José Serra (PSDB), que aparece com 28,1%. Marina Silva (PV) tem 8,1% da preferência do eleitorado. Dilma venceria no primeiro turno porque tem 55,3% dos votos válidos, enquanto os outros somam 44,7%, sendo 33,7% para Serra.

Questionados sobre qual seria o único candidato em quem votaria, Dilma também aparece na liderança, com 39,8%. Em segundo lugar na preferência, Serra serio o único candidato de 22,6% dos entrevistados. Marina tem 8,3% das intenções.

Nas entrevistas espontâneas, quando nome dos candidatos não são indicados, Dilma aparece com 16 pontos de vantagem. A candidata do PT tem 37,2% contra 21,2% do candidato tucano, José Serra. Marina aparece na terceira posição com 6% das intenções de voto. Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ser candidato, 2,1% dos entrevistados disseram votar nele.

Entre os nanicos, a pesquisa expontânea dá a Zé Maria (PSTU) 0,6% das intenções de voto, enquanto Plínio Arruda Sampaio (PSOL) tem 0,2%. José Maria Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Ivan Pinheiro (PCB) têm 0,1% das intenções de voto. Já Levy Fidelix (PRTB) não pontuou na pesquisa espontânea e aproximadamente 25% dos entrevistados ainda não sabem em quem vão votar. Além disso, 5,4% declararam que vão votar em branco ou nulo.

Em um hipotético segundo turno, Dilma receberia 52,9% dos votos se a eleição fosse hoje. Serra teria 34% das intenções, enquanto votos branco e nula somariam 5,8% e indecisos 7,4%.

A sondagem foi feita do dia 20 ao dia 22 de agosto e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. De acordo com a pesquisa, votos brancos e nulos somam 5,1% e indecisos chegam a 11,7%. O resultado reflete a percepção do eleitorado em relação às propagandas eleitorais no rádio e na televisão.

A pesquisa mais recente sobre a disputa pela Presidência, divulgada pelo Datafolha no sábado (21), mostrou Dilma com 17 pontos de vantagem em relação ao tucano. A petista apareceu com 47% das intenções de voto e o tucano com 30%. Marina tinha 9%.

A última sondagem CNT/Sensus foi divulgada no dia 5 de agosto, quando a vantagem de Dilma era de dez pontos. A petista tinha 41,6% das intenções de voto, contra 31,6% de Serra e 8,5% de Marina. A margem de erro também era de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa divulgada hoje foi encomendada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Foram entrevistados 2.000 eleitores e o número de registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é 24903/2010.

Marina é a mais rejeitada

O levantamento mostrou também que Marina Silva tem o maior índice de rejeição, com 47,9%. Outros 40,7% afirmaram que não votariam em Serra e 28,8% não optariam por Dilma. De acordo com o instituto, rejeiçao acima de 35% faz com que o candidato deixe de ter chances de vencer.

R7

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Porto Velho é líder na ocorrência de incêndios desde o início do ano

Líderes de ocorrências de incêndio no país desde o início do ano, Mato Grosso e Pará também aparecem como os estados que mais desmataram áreas na Amazônia Legal em 2010. Em Rondônia, nono estado com mais incêndios no país neste ano, a situação mais complicada está na capital Porto Velho, que aparece como uma das cidades que mais desmatou desde janeiro.

O Mato Grosso é o estado em que houve mais registros de incêndios em 2010, segundo o Banco de Dados de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), considerando a medição com todos os satélites disponíveis. No total, foram 63.148 focos. O Pará é o segundo na lista, com 47.717 focos de queima desde o início do ano.

Os dois estados também são líderes nos índices de desmatamento divulgados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe. Desde o início do ano, Mato Grosso já devastou uma área de 308,2 km², equivalente a oito vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Já o Pará derrubou 232,7 km², semelhante ao tamanho do mesmo parque, multiplicado por seis.

Rondônia devastou 30,5 km² e também está entre os que mais desmataram em 2010. Porto Velho é líder na ocorrência de incêndios desde o início do ano - foram mais de 3.000 focos até esta sexta-feira (20). A capital do estado apareceu por três vezes entre as cidades que mais desmataram a Amazônia neste ano, segundo relatórios do Deter divulgados periodicamente.

No Pará, a terceira cidade mais atingida pelo fogo no ano, Altamira, com 3.892 focos de queima, também foi a campeã do desmatamento em junho (62,3 km²), em maio (19,12 km²) e a sexta que mais derrubou florestas em março (1,56 km²). Outras cidades do estado aparecem entre as que mais tiveram incêndios e também que mais desmataram neste ano, como Itaituba, Marabá e Redenção.

Em Mato Grosso, a cidade de Feliz Natal, quinta mais atingida por incêndios no ano, segundo o Inpe, foi a terceira que mais desmatou a Amazônia entre março e abril (8,5 km²). Caso semelhante ocorre com São Félix do Araguaia e Porto dos Gaúchos, ambas na região norte do Estado.

Rondonotícias

Alerta para incêndios florestais em Rondônia

O Comitê Estadual de Prevenção e Combate às Queimadas e Incêndios Florestais de Rondônia deu sinal de alerta para os incêndios na região de Cujubim, Buritis e Porto Velho. Para reforçar o combate foram enviados brigadistas de Mato Grosso do Sul a Rondônia.

Após o início dos trabalhos no município de Cujubim, foram extintos cerca de 14 mil metros de linha de fogo, trabalho realizado por 118 brigadistas em campo, que contam com o apoio do helicóptero do Ibama e de um caminhão pipa com bomba de sucção.

Ibama

Operação da Usina de Santo Antônio será antecipada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove hoje (23), às 15h, cerimônia de assinatura do segundo termo aditivo ao contrato de concessão de geração referente à implantação e exploração da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. O termo prevê a antecipação do início da operação comercial de maio de 2012 para dezembro de 2011.

Em dezembro de 2008, a agência já havia autorizado, no primeiro aditivo, a antecipação da operação comercial da usina de dezembro de 2012 para maio de 2012. Devem participar da cerimônia o diretor-geral da Aneel, Nelson Hübner, o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração da agência, Hélvio Neves Guerra, e representantes da empresa Santo Antônio Energia S/A (Saesa).

Agência Brasil