quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

AGU cobra R$ 1,6 bi de políticos, servidores e empresários

A Advocacia Geral da União (AGU) está cobrando R$ 1,689 bilhão de políticos, agentes públicos e empresários acusados de corrupção. São 2.763 ações que deram entrada apenas neste ano na tentativa de obter de volta dinheiro que foi desviado ilegalmente dos cofres públicos. As ações da AGU foram movidas após condenações do Tribunal de Contas da União (TCU) e em processos de improbidade administrativa.

Os dados a respeito dessas ações foram divulgados, ontem, durante o Dia Internacional de Combate à Corrupção.

Segundo a AGU, os empresários são réus em 17% das ações de improbidade administrativa. As empresas respondem diretamente a 13% desses casos. A maior parte dos processos de improbidade envolve servidores e empregados públicos. Eles representam 35% das causas.

Já no caso dos processos do TCU, os ex-prefeitos são os recordistas entre os políticos, com 620 ações. Já os atuais prefeitos respondem a 107 processos. Agentes públicos, como diretores, chefes, presidentes de entidades e de órgãos do governo, são réus em 65 das causas do TCU.

A fiscalização das prefeituras é algo frequente para a Controladoria Geral da União (CGU). Desde 2003, a CGU já foi a 1,7 mil municípios e verificou a aplicação de mais de R$ 13 bilhões em verbas federais. "É importante destacar que quando os auditores da CGU vão aos municípios, eles não examinam apenas contas e documentos, mas fazem, principalmente, a inspeção física das obras e serviços e privilegiam, sobretudo, o contato com a população", afirmou o ministro Jorge Hage. (Valor Econômico)

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