quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Novo ministro da Agricultura toma posse com promessa de lutar por mais recursos

Ivan Richard

Aumentar os recursos do programa de garantia de preço mínimo, do seguro agrícola e da defesa sanitária será a prioridade do novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que tomou posse ontem (23). Durante a cerimônia, Mendes disse estar à altura do desafio de comandar um dos setores mais importantes do país e repetiu que vai ouvir mais do que falar.

O novo ministro afirmou que assume o cargo de ministro da Agricultura tendo consciência de que “o sucesso da agricultura brasileira vem de longe e de muitos”. “Sendo assim, assumo com humildade a continuidade de políticas que ao longo dos últimos anos vem construindo um caso de sucesso”, discursou Mendes.

Natural de Porto Alegre (RS), o advogado Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho tem 57 anos e é deputado federal pelo PMDB gaúcho pela quinta legislatura. Desde 1º de julho, exercia a função de líder do governo no Congresso.

Mendes prometeu lutar por mais recursos para a agricultura e para garantir a renda do produtor. “Esse é um dos meus maiores desafios”.

No discurso de despedida, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi disse que “em nenhum momento” lhe faltou apoio por parte da presidenta Dilma Rousseff. Rossi, que deixou o cargo após a divulgação de que usou um jatinho de uma empresa com contratos com o ministério, ressaltou a importância do agronegócio para o país e ainda fez elogios ao vice-presidente, Michel Temer, responsável por sua indicação o cargo, e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Quero expressar um agradecimento verdadeiro. A presidenta foi extraordinária na condição dessa minha substituição porque não me faltou, em nenhum momento, apoio, apreço e generosidade”, discursou Rossi.

O ex-ministro, que antes de deixar o cargo teve que responder a denúncias de corrupção no ministério e na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disse o Brasil precisa reconhecer a importância da agricultura para a economia do país. “Se há um setor que o Brasil deve muito é o setor agropecuário”.

Para seu sucessor, Rossi desejou sorte e disse acreditar que ele terá o mesmo apoio que teve “do Congresso e do agronegócio”.

Agência Brasil

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