sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Avança debate de proteção à floresta

O acordo de Copenhague, seja lá qual forma e força tenha, deve sair com pelo menos um documento - hoje estará pronto o texto de oito páginas para negociação sobre Redd, ou como reduzir as emissões por desmatamento e degradação.

O texto tem elementos-chave sobre o tema, mas não os pontos polêmicos. Falará, por exemplo, sobre fundos para Redd, e que o dinheiro poderá vir do mercado de carbono. Mas não mencionará offset, mecanismos de compensação que os EUA querem. Por eles, os países ricos poderiam "compensar" o que não conseguirem cortar de suas emissões de gases-estufa preservando, por exemplo, áreas da Amazônia - uma fórmula ainda em debate no governo brasileiro.

O texto de Redd está todo entre colchetes, o que significa que é um texto onde não há consenso e que será debatido em Copenhague. É um texto de negociação. O tema interessa muito ao Brasil.

Os passos brasileiros antes de Copenhague ganham destaque nas negociações internacionais. "Estou muito ansioso pelo anúncio do Brasil sobre o que pretende fazer para desviar sua curva de emissões da tendência de crescimento", disse Yvo de Boer, o secretário-executivo da Convenção do Clima. "Precisamos ver uma indicação clara do que os grandes países em desenvolvimento podem fazer para limitar o crescimento das suas emissões." E prosseguiu: "Os países em desenvolvimento saírem com metas ambiciosas é algo fundamental para garantir a participação ambiciosa dos industrializados e vice versa." (Valor Econômico)

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