quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Desastre ecológico sob investigação em Ouro Preto do Oeste

Muitos peixes, de diferentes espécies, foram encontrados mortos nas águas e margens do igarapé central da cidade.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) vai apurar em Ouro Preto do Oeste um crime ambiental que causou a mortandade de peixes num trecho do igarapé central da cidade.

Praticamente todos os peixes que habitavam o pequeno igarapé, que nasce antes do Hospital Municipal Laura Maria Carvalho Braga, amanheceram mortos na manhã de ontem, boiando e nas margens do trecho após a galeria da Gonçalves Dias, próximo da garagem da Seminfra. São peixes de várias espécies, de bagres, cascudos, lambaris a traíras. “Os peixes que costumávamos observar circulando aqui no riacho amanheceram mortos, e nossa preocupação é com os animais que vêm atrás de comida e beber água no rio como as cutias do bosque municipal”, lamentou Adalvo Vitorino de Oliveira, o popular “Madalão”, dono do lavador ao lado da galeria do canal. A mortandade coincidiu com as chuvas fortes que caíram nos últimos dois dias, provavelmente alguém se aproveitou do volume maior de água para jogar algum produto nocivo no riacho.

Roberto Custódio, agrônomo responsável pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (Sematur), compareceu ao local e disse que uma investigação vai apurar o responsável pela mortandade de peixes. “Nós acionamos a Sedam para acompanhar nosso trabalho porque o que vimos está caracterizado como um crime ambiental”, disse. O igarapé que foi contaminado nasce entre as ruas Presidente Médici e Jose Wensing e desce até desaguar no igarapé Ouro Preto, na galeria que passa pelo Bosque Municipal. (Folha de Rondônia)

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