quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dilma: Brasil tem que buscar seu lugar entre os mais desenvolvidos do mundo

O Brasil hoje é um dos países com mais caminhos de novas oportunidades na avaliação da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Ela disse hoje (11), durante o seminário “Rio Grande, onde o Rio Grande Renasce”, no Rio Grande do Sul, que o país precisa buscar seu lugar entre os países mais desenvolvidos do mundo.

“Nós estamos saindo de país emergente e temos que buscar nosso lugar de país desenvolvido. Por isso, na próxima década é fundamental a política industrial. O Brasil hoje é um dos países que têm mais oportunidades”, comentou.

Ela usou como exemplo o ressurgimento da indústria naval no país e, especificamente, em Rio Grande (RS). Segundo ela, a política industrial do governo está abrindo um novo caminho para a economia local e gerando empregos de qualidade.

“Dentro dessas diretrizes foi tomada decisão estratégica de regionalizar a implantação da indústria naval. Alguns setores queriam concentrar a indústria naval onde ela sempre se deu. Mas teve decisão estratégica de governo pare ela beneficiar todas as regiões, porque ela servirá para o surgimento de uma nova cadeia produtiva no Brasil”, disse.

Dilma lembrou ainda que, durante a campanha eleitoral de 2002, a oposição disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prejudicaria a Petrobras caso reativasse a indústria naval no país. “Diziam que o Brasil não podia produzir casco de navio. Quem dizia isso? É só olhar o que falaram na eleição de 2002. Diziam que não éramos responsáveis e não tínhamos condições de produzir”, comentou.

Ar novo na política

Durante entrevista coletiva em Rio Grande (RS), após participar do seminário, pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, ressaltou sua capacidade de gestão pública e disse que a falta de experiência em disputas eleitorais representa uma renovação da política tradicional.

“Aqui no Rio Grande do Sul fico à vontade porque fui secretária da Fazenda, em Porto Alegre, e fui secretária de Minas, Energia e Comunicação [duas vezes]. E antes de chegar no plano federal passei pelo município e pelo governo do Estado na gestão. Fui ministra da Minas e Energia e da Casa Civil e participei do conselho de administração Petrobras, então tenho uma experiência de gestão das maiores", disse. "Eu não tenho, entretanto, experiência eleitoral e fico pensando se não é bom isso, porque seria uma lufada de ar novo na situação mais tradicional de fazer política.”

Questionada sobre as avaliações da oposição sobre a atuação do Banco Central e sua autonomia, Dilma voltou a defender a manutenção do papel atual da instituição. “Eu acho que do jeito como está é muito bom. O BC tem autonomia operacional. Não precisa fazer modificação e não tem que mexer em time que está ganhando.” (Assessoria PT)

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