quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Projeto Quelônios da Amazônia ganha reforço

Na última segunda-feiram (28), a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária de Rondônia - Seagri firmou um Termo de Cooperação Técnica com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis - Ibama. O acordo, celebrado com a Associação Comunitária de Guias de Turismo Ecológico, Motoristas Fluviais e Conservadores do Rio Guaporé e Seus Afluentes Ecomeg, visa à conservação e ao manejo de quelônios.

O documento, assinado por César Luiz da Silva Guimarães, superintende do Ibama em Rondônia, e por Carlos Magno Ramos, secretário da Seagri, prevê a execução do Projeto Quelônios da Amazônia nas comunidades ribeirinhas de Costa Marques, São Francisco, Alta Floresta do Oeste e Pimenteiras do Oeste. A proposta é realizar ações de proteção, manejo e educação ambiental pertinentes aos quelônios nessas regiões do Vale do Guaporé. O projeto já funciona há 34 anos.

Ao Ibama, cabe coordenar e assessorar as atividades de proteção e manejo de quelônios e a educação ambiental junto às comunidades ribeirinhas dos municípios supracitados. Assim também como fornecer o apoio logístico necessário à plena execução das atividades referentes ao projeto. A Seagri fica responsável por fornecer apoio técnico e infraestrutura necessária à plena execução das atividades e pesquisas. A incumbência de executar as atividades fica por conta da Ecomeg, que seguirá as recomendações da secretaria e do instituto.

Para o superintendente do Ibama/RO, essa ação conjunta demonstra a vontade de todos os órgãos em fazer a diferença. Segundo César, o caminho é trabalhar juntos: “a Seagri como órgão de fomento e o Ibama como órgão de regulamentação ambiental”. Por sua vez, o secretário estadual de Agricultura enfatizou que muitos crimes ambientais já foram cometidos. Nesse sentido, para Magno, é preciso regularizar o passivo ambiental e trabalhar de mãos dadas em projetos como esse. “Ganha o meio ambiente e o Estado que, além de atender às necessidades de sobrevivência do produtor, também minimiza os problemas ecológicos e diminui as pressões ambientais”, finalizou o secretário. (Ibama)

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